sexta-feira, 4 de maio de 2012

L.A. CHAMA online





Desde a última semana de Abril que a Cia. Teatro L.A. CHAMA está conectada ao FACEBOOK, completando seu projeto de democratização da cultura e, em especial, do teatro latino-americano na web.
Já são o Twitter, este BLOG, uma comunidade e um perfil no Facebook. 
Acompanhe.


terça-feira, 24 de abril de 2012

APRESENTAÇÃO - "...In Memoriam" no TAC


Teatro da UFSC recebe o espetáculo “...In memoriam”
Dias 27, 28 e 29 de abril, de sexta a domingo, às 20 horas.
CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

Teatro Latinoamericano pega o trem da memória

Cia. Teatro L.A. CHAMA, de Florianópolis, apresenta espetáculo "...In Memoriam", baseado em obra de dramaturgo chileno

O Teatro da UFSC recebe nos dias 27, 28 e 29 de abril, às 20 horas, o espetáculo “...In Memoriam”,  com a Cia. Teatro L.A. CHAMA, de Florianópolis. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Baseado em “Canción de cuna para un anarquista”, do dramaturgo chileno Jorge Díaz, o trabalho é uma realização das companhias Apatotadoteatro e Cia. Teatro L.A. CHAMA. Recentemente a peça "...In Memoriam" foi apresentada por 4 vezes no Festival de Teatro de Curitiba, sendo um dos espetáculos mais procurados da mostra FRINGE. Além do Teatro da UFSC, o espetáculo também será apresentado no dia 1º de maio, às 19:30 horas, no Teatro Álvaro de Carvalho (no Projeto TAC 7:30).

Sobre a peça

Duas histórias insólitas que se unem aparentemente por acaso. Quando? Não importa, ou você pensa que as datas esclarecem alguma coisa na vida das pessoas! Onde? No planeta terra, que arderá por completo quando se levantarem os proletários do mundo!

Uma viúva solitária encontra um andarilho demente. Rosaura e Balbuena. Talvez ela tenha assassinado o marido por quem guarda luto, enquanto ele afirma ser o anarquista encarregado de sabotar o trem onde viajará Adolf Hitler. Uma vez passado o susto do primeiro contato, inicia-se uma discussão que, entre nostalgia e desvarios, muito revelará sobre esses dois fantasmas: um passado em comum de solidão, sonhos, ideais e ilusões. Toda problemática supostamente vivida parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e real. Mas o que importa se estiverem mortos, ou inventando? O importante é que nessas lembranças eles estão juntos ou, pelo menos, não estão sós!

No elenco da peça, atuam os alunos da graduação em Artes Cênicas e Letras da UFSC, Vanessa Grande e Tobias Nunes. Dirigida por Carlos Silva e Gustavo Bieberbach, ambos alunos especiais do Programa de Pós-Graduação em Teatro (PPGT) do Centro de Artes (CEART) da Udesc. O espetáculo é patrocinado pela Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte) da UFSC e será dedicado à professora Maria de Lourdes Borges, Dudy, e à sua equipe, pelo grande incentivo ao teatro, durante a gestão que se encerra.

Sobre o grupo

Fundado em 2010, a Companhia Teatro Latino-Americano CHAMA, ou apenas Cia. Teatro L.A. CHAMA, é uma entidade dedicada a divulgar, promover, pesquisar, experimentar e encenar o teatro e a cultura do continente. Seus associados são artistas, atualmente vinculados ao curso de Artes Cênicas da UFSC e ao Programa de Pós-Graduação em Teatro da Udesc.

“Em frente a frente Argentina”, obra teatral que deu origem ao grupo, percorreu vários palcos de Florianópolis e Campo Grande em 2010. Com menos de dez meses de existência, o L.A. CHAMA tem mais quatro peças em processo de montagem, todas adaptadas de autores latino-americanos. Para o segundo semestre 2012, está finalizando a produção de “Os pássaros se vão com a morte”, do venezuelano Edílio Peña e “Ignácio & Maria”, da cubana Nara Mansur, todas, com o patrocínio da SeCArte.

Ficha Técnica:

"...In memoriam”, baseado em “Canción de cuna para un anarquista” de Jorge Díaz.
Elenco: Vanessa Grando, Ricardo Goulart e Tobias Nunes.
Projeto Gráfico: Ricardo Goulart.
Assistente de Produção: Carolina Boabaid e Valéria Binatti
Direção: Carlos Silva e Gustavo Bieberbach.
Patrocínio: SeCArte – Secretaria de Cultura e Arte da UFSC
Apoio: NELOOL (Núcleo de Estudos de Literatura, Oralidade e Outras
Linguagens), PRAE (Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis) / DAC (Departamento Artístico Cultura da UFSC), Projeto TAC7:30
Produção e Realização Cia. Teatro L.A. CHAMA & APATOTADOTEATRO


SERVIÇO:

O QUÊ: Espetáculo Teatral “...In Memoriam”
QUANDO 1: Dias 27, 28 e 29 de abril de 2012, de sexta a domingo, às 20 horas.
ONDE 1: Teatro da UFSC, ao lado da Igrejinha. Praça Santos Dumont, Trindade, Florianópolis-SC
QUANDO 2: Dia 1ª de maio, às 19:30 horas
ONDE 2: Teatro Álvaro de Carvalho (TAC), Projeto TAC 7:30. Rua Marechal Guilherme, 26 – Centro, Florianópolis-SC
QUANTO: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
CONTATO: ciachama@gmail.com / (48) 8819-7428
MAIS INFORMAÇÕES: www.teatrolachama.blogspot.com

O Teatro da UFSC faz parte do Departamento Artístico Cultural (DAC), da Secretaria de Cultura e Arte (SeCArte), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Fonte: [CW] DAC.SECARTE.UFSC, com texto e foto da produção – visite www.dac.ufsc.br

quinta-feira, 19 de abril de 2012

APRESENTAÇÃO - "...In Memoriam"

ANOTE NA SUA AGENDA APRESENTAÇÕES DO "IN MEMORIAM" EM 2 LOCAIS DIFERENTES NO MESMO FIM DE SEMANA!
QUANDO: 27, 28 e 29 da ABRIL de 2012, às 20h

LOCAL: Teatro da UFSC (Frente à praça da Trindade)

QUANDO: 01 de MAIO de 2012, às 19h30min

LOCAL: Teatro Álvaro de Carvalho

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INGRESSOS à R$10 / R$5

SINOPSE: Duas histórias insólitas que se unem aparentemente por acaso.
Quando? Não importa, ou você pensa que as datas esclarecem alguma coisa na vida das pessoas!
Onde? No planeta terra, que arderá por completo quando se levantarem os proletários do mundo!
Uma viúva solitária encontra um andarilho demente. Rosaura e Baulbuena.
Talvez ela tenha assassinado o marido por quem guarda luto, enquanto ele afirma ser o anarquista encarregado de sabotar o trem onde viajará Adolf Hitler. 
Uma vez passado o susto do primeiro contato, inicia-se uma discussão que, entre nostalgia e desvarios, muito revelará sobre esses dois fantasmas:
um passado em comum de solidão, sonhos, ideais e ilusões. Toda problemática supostamente vivida parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e real. 
Mas o que importa se estiverem mortos, ou inventando? O importante é que nessas lembranças eles estão juntos ou, pelo menos, não estão sós!

FICHA TÉCNICA
Elenco: Tobias Nunnes, Vanessa Grando e Ricardo Goulart
Projeto Gráfico: Ricardo Goulart
Direção: Carlos Silva e Gustavo Bieberbach
Assistência de Produção: Valeria Binatti e Carolina Boabaid

BASEADO LIVREMENTE NA OBRA "CANCIÓN DE CUNA PARA UN ANARQUISTA" DO DRAMATURGO CHILENO JORGE DÍAZ.

Realização: Cia. Teatro L.A. CHAMA e APATOTADOTEATRO

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Início - Neusa Borges

Estou muito feliz em fazer parte da Cia La Chama, sábado 14 de abril de 2012 foi o primeiro encontro com o elenco da peça Ligeiros de Equipage: Jacqueline Kremer, Douglas maçaneiro.
Nos reunimos para fazer o 1º estudo de texto e já nos emocionamos com a personagem Mara, através da atriz Jacque (que já demostra que virá um grande trabalho por ai..). Enfim a semente foi plantada, e a expectativa é grande.
Obrigada Diretor Carlos Silva pelo convite.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

DIÁRIO DO ATOR - Vanessa Grando

Peça: "In Memoriam"
Autor: Jorge Días
Atriz: Vanessa Grando
Data: 01 a 04/04/2012


FESTIVAL DE TEATRO DE CURITIBA
O FRINGE por ocasião do aniversário de Curitiba, de 1 a 4 de abril (nestes dias para o L.A. CHAMA) foi um grande aprendizado. Primeiro, pela convivência com colegas por seis dias seguidos. Segundo, pelo aprender a agradar o público diferente. Revendo isso, lembro que não tínhamos amigos ou parentes na plateia que poderiam apenas dizer que estávamos bons e ponto final. Não. Eram estranhos. E agradar a estranhos é de estrema dificuldade, seja o gênero de peça que for. Ou seja, se o cara não gostou, levanta sai. Assim, simples. Pelo pouco tempo de contato, pude perceber que é um povo de humor fechado, mas que também valoriza a arte, vai aos espetáculos, ao menos no festival. Assim como também tem aqueles que dizem um grande “não” na sua cara, como por exemplo,quando estávamos distribuindo flyers da peça no Centro da Cidade.

Acredito também que é tempo de revermos algumas considerações na adaptação, coisas que podem não ter caído no agrado e manter outras que pelo contrário, foram bacanas. Hoje começo a perceber mais o texto, a história, a vivê-la mais.

Nos quatro dias de apresentação em Curitiba, pude sentir quatro Rosauras, não tão distintas, mas a cada dia, com algo de diferente. Às vezes mais séria, às vezes mais lúcida que o Balbuena, mesmo nos momentos de loucura. Senti também o destaque do amigo Tobias como Balbuena,
como ele estava deleitosamente grande e como superou a imagem da Rosaura. Nós dois estávamos muito conectados, mesmo com a distância física do público que exigia ainda mais de nós dois como atores, com impostação de voz e definição de movimentos. Senti a necessidade de fazer algum curso de maquiagem, ou pesquisar e entender como isso é necessário, principalmente no teatro caricato.

Na peça, comecei a ver menos momentos de comédia e mais compaixão. Pensando nisso hoje, eu não encaixaria a peça no gênero da comédia. A história dos dois personagens é maravilhosa, é de
uma graça penosa mas bonita, uma graça que, agora sim, vejo nas sutilezas vividas numa época das duas primeiras décadas do século XX. Eu vejo que há muito a se explorar da peça. E vejo que tenho muito, mas muito a aprender ainda, como pessoa e como profissional, e nunca será o suficiente.

sábado, 31 de março de 2012

...In Memoriam no FRINGE- Curitiba!

É com grande prazer que a Cia. Teatro L.A. CHAMA, em coprodução com APATOTADOTEATRO, apresenta o espetáculo "...In Memoriam" no Fringe, em Curitiba!



Sobre a peça



Uma viúva que poderia ter sido a assassina de seu esposo. Um vagabundo demente, convencido de ser um anarquista, que tem a missão de fazer voar um trem onde viaja ninguém menos que Adolf Hitler. A ação se desenvolve na atualidade e num lugar onde a mulher pretende instalar-se após ter sido expulsa da própria casa porque seu esposo dilapidou até o último centavo do casal. Uma vez passado o susto inicial do primeiro contato entre o vagabundo e a mulher, iniciam uma longa conversação que muito revelará sobre o passado de ambos.Se trata de uma longa discussão entre dois fantasmas sobre a solidão, os sonhos, o passado, os ideais e as ilusões. Porém, toda a problemática pressupostamente vivida pelos personagens parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e verdadeira.


As apresentações


Acontecerão nos dias 01, 02, 03 e 04 de abril, nos seguintes horários:

01/04, às 13h
02/04, às 16h
03/04, às 19h
04/04, às 22hSempre no Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira, na R. João Negrão, nº 1251; pertinho da rodoviária:

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos através da página do espetáculo no site do Festival.

terça-feira, 27 de março de 2012

Sucesso - Sonho de uma noite de verão

A peça "Sonho de uma noite de verão", projeto artístico de Maria Luiza Leite, Vera Ferreira e Elise Schmithausen (membros do L.A. CHAMA) e Direção Geral de Márcio Cabral, foi apresentada no último domingo, 25/03/2012, por ocasião da 2a. Maratona Cultura, no Bosque da UFSC,
O evento contou com aproximadamente 1.500 pessoas, sendo dos maiores públicos da Maratona.
A Cia. Teatro L.A. CHAMA atua como produtora da peça.
Parabéns a todo o elenco e equipe técnica!

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Apresentação - Sonho de uma noite de verão

A peça "Sonho de uma noite de verão", que possui Maria Luiza Iuaquim Leite (membro do L.A. CHAMA), como diretora de Arte, e a Cia. Teatro L.A. CHAMA como produtora, tem apresentação única neste domingo, 25/03/2012, por ocasião da 2a. Maratona Cultural de Florianópolis.
A Direção Geral é assinada por Márcio Cabral.


Serviço:
O QUE: Apresentação da peça "Sonho de uma noite de verão"
ONDE: Bosque da UFSC
QUANDO: 25/03/2012
HORÁRIO: 18h




TELEFONES PARA CONTATO:
(48) 32445027 – Falar com Vera

(48) 99132924  / 33047940 – Falar com Maria Luiza
(48) 96273777 – Rodrigo Carrazoni
(48) 3371-1733 / (48) 9650-6190 – Márcio Cabral (diretor geral)

sexta-feira, 2 de março de 2012

"...In Memoriam" no FRINGE, em Curitiba

É com grande prazer que a Cia. Teatro L.A. CHAMA, em coprodução com APATOTADOTEATRO, apresenta o espetáculo "...In Memoriam" no Fringe, em Curitiba!


Sobre a peça

Uma viúva que poderia ter sido a assassina de seu esposo. Um vagabundo demente, convencido de ser um anarquista, que tem a missão de fazer voar um trem onde viaja ninguém menos que Adolf Hitler. A ação se desenvolve na atualidade e num lugar onde a mulher pretende instalar-se após ter sido expulsa da própria casa porque seu esposo dilapidou até o último centavo do casal. Uma vez passado o susto inicial do primeiro contato entre o vagabundo e a mulher, iniciam uma longa conversação que muito revelará sobre o passado de ambos.Se trata de uma longa discussão entre dois fantasmas sobre a solidão, os sonhos, o passado, os ideais e as ilusões. Porém, toda a problemática pressupostamente vivida pelos personagens parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e verdadeira.

As apresentações

Acontecerão nos dias 01, 02, 03 e 04 de abril, nos seguintes horários:
  • 01/04, às 13h
  • 02/04, às 16h
  • 03/04, às 19h
  • 04/04, às 22h
Sempre no Auditório Carteiro Osvaldo Teixeira, na R. João Negrão, nº 1251; pertinho da rodoviária:

Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos através da página do espetáculo no site do Festival.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!

Parte do poema transcrito abaixo faz parte de um conjunto de provérbios e cantares do poeta espanhol Antonio Machado.

Caminante, son tus huellas
el camino, y nada más;
caminante, no hay camino,
se hace camino al andar.
Al andar se hace camino,
y al volver la vista atrás
se ve la senda que nunca
se ha de volver a pisar.
Caminante, no hay camino,
sino estelas en la mar.
Caminhante, são teus rastos
o caminho, e nada mais;
caminhante, não há caminho,
faz-se caminho ao andar.
Ao andar faz-se o caminho,
e ao olhar-se para trás
vê-se a senda que jamais
se há-de voltar a pisar.
Caminhante, não há caminho,
somente sulcos no mar.
Em nome do L.A. CHAMA desejo a todos um FELIZ ANO 2012, ao andar iremos fazendo os caminhos ...

Carlos.

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!



Dedicada em especial à pessoas queridas que são a razão da existência da nossa Companhia Teatro Latino Americano CHAMA e todos os demais leitores do nosso BLOG.


FELIZ NATAL!!!
  

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

ESTRÉIA - "...IN MEMORIAM"







SERVIÇO:
O QUE: Estréia da peça "...In Memoriam"
ONDE: Igrejinha da UFSC
QUANTO: 21/11/2011
HORÁRIO: 19h
INGRESSO: Entrada franca




SINOPSE:
Uma viúva que poderia ter sido a assassina de seu esposo. Um vagabundo demente, convencido de ser um anarquista, que tem a missão de fazer voar um trem onde viaja ninguém menos que Adolfo Hitler. 
A ação se desenvolve na atualidade e num lugar onde a mulher pretende instalar-se após ter sido expulsa da própria casa porque seu esposo dilapidou até o último centavo do casal. 
Uma vez passado o susto inicial do primeiro contato entre o vagabundo e a mulher, iniciam uma longa conversação que muito revelará sobre o passado de ambos.
Se trata de uma longa discussão entre dois fantasmas sobre a solidão, os sonhos, o passado, os ideais e as ilusões. Porém, toda a problemática pressupostamente vivida pelos personagens parece tão artificiosa e inconsistente quanto possível e verdadeira.

FICHA TÉCNICA:
...In memoriam, a partir do texto “Canción de cuna para un decapitado”, de Jorge Díaz 
Elenco: Vanessa Grando e Tobias Nunnes.
Concepção cênica e visual: Cia Teatro L.A. Chama
Tradução e adaptação: Carlos Silva e Ricardo Goulart.
Assistente de produção: Ricardo Goulart.
Direção: Carlos Silva e Gustavo Bieberbach.
Patrocínio: SECARTE – Secretaria de Cultura e Arte da UFSC

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

HORA DO POEMA - Amado Nervo




Bueno, ¡Y que!

Me dices que a pesar de toda tu filosofía y de tu resolución de permanecer serena, muchas cosas te perturban y entristecen; estás inquieta y tienes aprensiones continuas.

Voy a darte una pequeña receta, vulgar e ingenua, para que te tranquilices de todo temor, de toda inquietud: En cuanto un recelo, un miedo, una aprensión quieran turbar los cristales de tu alma, repite dentro de ti estas palabras: "BUENO, ¡Y QUÉ!"

-"Vas a agravarte de tus dolencias”.

-"BUENO, ¡Y QUÉ!"

-"Vas a morirte..."

-"BUENO, ¡Y QUÉ!"

-"Tu fortuna está minada, y si viene un posible pánico de bolsa, te arruinará".

-"BUENO, ¡Y QUÉ!"

--"Tu amiga Fulana no te quiere: es una solapada enemiga que te causará grandes males".

-"BUENO, ¡Y QUÉ!"

Si incrustas esta frase en tu alma, te inundará una gran paz. Si penetras en el fondo de ese "Y QUÉ", verás que es infinitamente tranquilizador.

En lo más hondo de todas las catástrofes, por espantosas que las supongas, quedará siempre tu yo, inmortal, inaccesible, al cual nada ni nadie puede hacer mal.

Amado Nervo

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Núcleo de Estudos de Estética UFPR: gosto x belo

Núcleo de Estudos de Estética UFPR: gosto x belo: Anne Larue (Reims), ""Un combat esthétique au tournant des Lumières: le beau contre le goût, in: Figures de l'art, n. 2, 1994-96.
referên...

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

DIÁRIO DO ATOR - Priscila Souza

Peça: "Ignácio & Maria"
Autor: Nara Mansur
Atriz: Priscila Souza
Data: 10/08/2011
Início: 15h

No ensaio passado prestei atenção ao fato de meus movimentos não serem contínuos, em geral são acelerados e breves. Não tenho uma boa resistência física, canso fácil. Ou seria por que meus movimentos são rápidos, por isso canso fácil? 

No próximo ensaio realizarei passos mais lentos, porém mais prolongados. As falas foram ditas naturalmente, pelo que percebi, obedecemos aos comandos de imediato de falar mais alto, rápido, fino, grosso e etc. 

Me esforcei para concentrar no meu abdômen durante todos os exercícios, para não prejudicar a minha coluna, já que ela é a minha válvula de escape para tensão. Mas não senti muitos resultados, controlar o abdômen é difícil. Em um exercício (chicotear) eu o executei mal e meu pescoço ficou super dolorido por dias. 

Os ensaios a partir desse semestre reparei que estão mais físicos e menos interiorizados. A intenção é obter consciência corporal e presença no palco. Ainda tenho muito que aprender.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

DIÁRIO DO ATOR - Priscila Souza

Peça: "Ignácio & Maria"
Autor: Nara Mansur
Atriz: Priscila Souza
Data: 03 e 04/08/2011
Início: 17h

No ensaio passado foi o Gustavo quem iniciou os exercícios. Começamos com o aquecimento com o intuito de consciência corporal. Depois realizamos algumas ações como: caminhadas, empurrar parede imaginária, corda bamba, passar por várias cordas, rolar no chão com impulsos partindo das mãos e pés. O objetivo era de cada um conhecer e observar o seu corpo, para os movimentos em cena serem naturais e verossímeis. Em seguida, realizamos 3 ações baseadas em nossas falas da cena 3. Repetimos várias vezes o aquecimento junto com os movimentos, a meta era fazer com fluidez, como se fosse uma dança. 

Senti dificuldade em realizar os movimentos com as falas sendo ditas. Ainda fico perdida no que fazer, sem ter um comando preciso. Penso que criar é difícil enquanto que imitar é mais fácil e cômodo.

domingo, 7 de agosto de 2011

DIÁRIO DO ATOR - Ricardo Goulart


Peça: "Ignácio & Maria"
Autor: Nara Mansur
Ator: Ricardo Goulart
Data: 03 e 04/08/2011
Início: 17h

Retomamos os ensaios no último dia 3, quarta-feira. Contamos agora com a participação do Gustavo, que iniciou o ensaio com aquecimentos e exercícios que estimularam a consciência corporal. Depois começamos um exercício em que deveríamos criar um espaço para cada uma das falas da primeira parte da cena 3. Tivemos alguns minutos para a criação desses espaços e eu acabei confundindo, criando espaços mais abstratos, o que acabou me deixando um pouco desconfortável (e até constrangido) durante a execução do exercício. Esses sentimentos acabaram “podando” as possibilidades de experimentação durante as repetições que se seguiram. Acho que com o tempo, não de maneira satisfatória, mas minimamente, fui conseguindo me desprender disso. Não vejo esse desprendimento como mérito porque o mínimo não é o bastante, mas o lado positivo é perceber que não estou mergulhado em total inércia e que ainda tenho muito a desenvolver.
Na quinta-feira, dia 4, começamos novamente com aquecimento e exercícios propostos pelo Gustavo dando continuidade aos do dia anterior. No último dos exercícios deveríamos criar três ações relacionadas a falas da cena que estamos trabalhando. Depois de ter mostrado essas ações de forma realista deveríamos torna-las abstratas. Então caminhamos pelo espaço e ao comando do Gustavo deveríamos repetir determinada ação em algum lugar específico da sala. Depois disso, Carlos nos pediu que repetíssemos todos os exercícios que realizamos no dia. Não era necessário que todos fossem executados na ordem correta, mas importante se esforçar e lembrar todos. Depois de algum tempo de repetição, começamos a encaixar algumas falas do texto.
O foco nesses dois ensaios foi a repetição para explorar o resgate através da memória corporal. A questão que me surgiu foi: como evitar, policiar a voz da auto análise que me policiou durante os exercícios?

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

HORA DA PERFORMANCE - Ilze Körting

Para quem não viu, eis a entrevista da Ilze no Bom dia Santa Catarina de 05/08/2011


DIÁRIO DE DIREÇÃO - "Ignácio & Maria"

Peça: "Ignácio & Maria"
Autor: Nara Mansur
Elenco: Priscila Souza e Ricardo Goulart
Data: 04/08/2011
Início: 17h

Vou descrever o estudo de hoje descrevendo e fazendo ponderações inclusive sobre o que foi proposto pelo Gustavo. Pra quem não sabe o Guga é parceiro na preparação das peças, não digo co-diretor porque as vezes ele é mais que isso, as vezes é meu diretor também, mas enfim, vejamos:

O ensaio começou com o Gu pedindo pros artistas se deitarem, e conforme deitavam-se observei que ele foi ajeitando seus corpos, alisando, tocando, entrando em contato, ultrapassando limites, criando pontes, ultrapassando obstáculos. Se isso foi inconsciente ou consciente, o fato é que foi muito interessante ver os laços de cumplicidade começarem a se estabelecer naquele momento. Afinal de contas, até para gritar com o ator é preciso estabelecer a ponte adequada para que o grito surta o efeito desejado, e esse primeiro contato me pareceu interessante e importante.
Em seguida, ele (o Gustavo) pediu para que os atores repensassem a respiração, isto é, desacelerassem a máquina corporal com uma longa inspiração/expiração, e assim fizeram, como uma máquina sendo reiniciada. Isto feito, passaram a um exercício de respiração composto por ciclos de 5 pulsos de expiração seguidos de 5 pulsos de inspiração, deitados no chão, acompanhando cada evento (inspirar/expirar) com movimentos de sobe-e-desce dos braços estendidos ao longo do corpo sincronizados com a respiração. Ao fim, foram convidados a respirar normalmente reajustando a respiração.
Porteriormente, ainda deitados, foram requisitados à fazer abdominais lentos, em fluxos contínuos, com os braços estendidos para frente, sentindo cada centímetro das costas subirem e descerem conforme o movimentos se desenvolvia.
Ao término, levantaram-se sem usar o apoio das mãos, o que criou uma cena inusitada e interessante, muito parecida com dança teatro.
Na sequência, no plano baixo (deitados), tinham que "rolar" com o impulso partindo da mão que percorria o corpo (seja pela frente, passando pelo peito e percorrendo até a mão oposta, seja pelas costas, correndo nuca até a mesma direção), transformando esse "rolar" num movimento consciente, lento e conectando todo o corpo nesse giro. Depois, repetiram o mesmo objetivo com o impulso partindo de um pé, percorrendo certa dimensão da outra perna, até que, levados pela torção corporal que este movimento proporciona, acabam por rolar.
Em seguida criaram um espaço ficcional onde havia um emaranhado de elásticos pelos quais tinham que passar sentindo toda a resistência que estes lhes provocavam. 
Seguiram-se ainda uma caminhada pelo espaço, na qual, conforme o comando do diretor, o "condutor" transitava ora sendo o Ricardo ora sendo a Priscila, e o outro tinha a tarefa de copiar, deixar-se conduzir pelo outro.
Após o tempo que o diretor julgou necessário, realizaram outro exercício ficcional imaginando que a diagonal do palco era uma corda bamba o qual deveria percorrê-la, materializando no corpo a imagem que tal ação lhes provocaria em realidade. Cabe um comentário aqui, faltou aos dois atores ousadia e até criatividade para perceberem que vários fatores atuam sobre um corpo numa corda bamba, como o pavor de altura, o medo de cair, etc. O desequilíbrio é apenas um deles, e foi só nessa imagem que investiram. Faltou corpo, voz e intensão.
Notamos agora uma mudança no sentido dos trabalhos, isto é, de uma atividade de aquecimento e consciência corporal o diretor está "aquecendo" os músculos da imaginação e da criatividade dos atores, pois todo agente ficcional é um agente imaginário, invisível, falso, porém real no universo lúdico.
Depois de caminharem "imitando" a forma de caminhar proposta pelo condutor, mantiveram o princípio deste exercício onde o que deveria ser feito não era mais só o "caminhar" mas, criar-se espaço, isto é, o condutor deveria criar um espaço sendo acompanhado pelo conduzido. Esse me pareceu um gancho feito pelo Gustavo no ensaio de ontem, que me pareceu bem apropriado e uma evidente tentativa de ambos, eu e ele, de mantermos nossas propostas cada vez mais conectadas.
Continuando, caminharam pelo espaço tornando-se seres ficcionais cujas características lhes impunha uma forma de moverem-se consciente e coordenadamente, o ser tinha asas, holofotes no peito que apontavam para o alto e frente, armadura e uma coroa que não deveria tombar. 
Por fim, caminharam pelo espaço atentos à comandos que deveriam obedecer de imediato, "abdominal", "pique sem sair do lugar", "stop", "empurra a parede imaginária". Auto explicativos. Após algum tempo, continuando essa tarefa, escolheram 3 ações relacionadas com a cena 3, as quais decuparam, apresentaram um para o outro e, então, transformaram tais ações em movimentos abstratos, compondo uma coreografia. As ações foram fundamentos inspiradores para a coreografia final.
Quando o Gustavo precisou sair, me ocupei de deixá-los repetindo por 20minutos a coreografia recém criada. Então pedi para pegarem seus textos, lerem o bloco 2 de textos da cena 3, por 2 vezes, para restaurar os fragmentos de texto na memória, fixando-se mais na ideia de cada fala do que na sua literalidade, e então pedi para me dizerem todos os exercícios que haviam feito com o Gustavo. Após repetirem, pedi para que fizessem todo o ciclo novamente com começo, meio e fim de cada exercício, resgatando a memória corporal do que haviam realizado. A partitura estava criada com a exceção da transição de uma ação para outra, apenas para que tudo não parecesse uma única ação. Essa transição não foi criada até a última das repetições. Após algumas repetições pedi para que começassem a associar cada ação com uma frase do texto e começassem a experimentá-la. Após esperar o tempo adequado, e as repetições necessárias, pedi para que externalizassem esse texto.
Observações: o Ricardo tem dito o texto da mesma forma da cena 1 à 3. Em vez de deixar o espaço, a ação e o movimento reverberar sobre o seu estado mental e a sua forma de enunciar o texto, ele faz o caminho oposto, impregna a ação realizada com a sua forma. Sua voz está saindo pra dentro, tímida, temerosa de encontrar o outro, no fundo não é medo do público externo, é medo do público interno, do Ricardo que mora dentro e julga o próprio Ricardo. Geralmente ele procura espaços próximos da parede e movimentos curvos, tal como os animais em fuga o escondendo-se. 
A Priscila, por sua vez, tenta impressionar com criações que nos agradem e esquece-se de agradar a si própria com criações que nem dependem de logos ou grandes planejamentos mas, sim, de ousadia, coragem e espontaneidade. Resultado: movimentos, gestos, vozes e corpos repetidos, e muita justificativa cerebral do tipo "não entendi o que queria", quando na verdade o que se busca é que eles "queiram", e desenvolvam sua objetividade, independência e pró-atividade em cena, isso é essencial para a construção da própria poética, e sem poética não há artista, há no máximo um copiador.
Além disso, ambos precisam responder aos comandos imediatamente, se ao caminharem o diretor diz "stop" e eles param no ato, quando o diretor diz "falem mais alto", eles devem falar mais alto, é a mesma lógica. Quando o diretor diz: "põe pra fora", tem que por pra fora, quando diz "deixa reverberar no corpo", "ousa", "não desiste do corpo", o ator DEVE responder ao comando com a mesma atenção e entrega de um "pique", "stop", "empurra a parede". Qualquer  coisa que o impeça disso são bloqueios psicológicos desnecessários e prejudiciais a quaisquer artistas que queiram de verdade encontrar o público em algum momento de suas vidas. A ousadia passa pelo obedecer a um comando sem saber onde ele te levará.
Reparei ainda uma perda considerável de energia, vigor, tônus, da primeira à última repetição, como resultado de quem não está consciente de que uma repetição não é só uma estratégia de vencer-se os bloqueios psicológicos, mas também de aperfeiçoar-se o que foi feito anteriormente. Isto é, há objetivo numa repetição, e esse objetivo tem de ser perseguido.
No fim, Gustavo e eu massageamos os dois, que deitados no chão enunciavam o seu texto como forma de desaquecimento e relaxamento físico. Então, conversamos sobre o que havia sido feito, receberam deveres de casa e combinamos os dias do horário. 
No que tange ao que fizemos hoje, criamos espaços de fora pra dentro, isto é, cada ação composta por um movimentos, por um tempo e por um local, implicava na construção de um espaço que muitas vezes não era percebido como tal pelos atores, mas que com o tempo poderiam associar com locais, os quais o movimento, o tempo, a sensação do que faziam, podia ser aplicada por semelhança.
O Gustavo falou sobre a necessidade de, numa próxima repetição do ensaio, os atore não tomarem as mesmas 2h30min que usaram neste ensaio para chegar no estado psico-físico que estavam, esse tempo deveria ser reduzido cada vez mais, pois o caminho já tinha sido trilhado e os atores deveriam guardar as impressões daquele estado de entrega e de criação para que nos próximos ensaios o tivessem "mais a mão". Essa ideia, conforme citado, é empregada pelo Renato Ferracini.


Frase pra ficar:
"Se falares, fatalmente não te ouvirão ou, se ouvirem, esquecerão. Escrevas e correras o risco de ser lido!"